A arquitetura perdeu hoje o
maior de seus mestres: Oscar Niemeyer. Foram 104 anos de uma trajetória
magnífica, de obras marcantes e traços inconfundíveis. Não é possível pensar em
arquitetura sem lembrar de Niemeyer. Em quase 80 anos de carreira, ele assinou
centenas de projetos em todo o mundo. Foram prédios públicos e privados, igrejas,
praças, monumentos, esculturas e mobiliários. Mas foi com os prédios de
Brasília, como o Palácio da Alvorada, que Niemeyer consagrou seu nome. Ele
abusou das possibilidades do concreto armado e das curvas. “Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível,
criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que
encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas
do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o
universo curvo de Einstein”, sintetizou o mestre.
Oscar Niemeyer se foi, mas sua
obra é eterna.
Vejam um pouco de sua trajetória no infográfico do G1:
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