Um vilão na decoração?

Foto: Guia Decorar

Ele já foi considerado um artigo de luxo. Nos anos 50, junto com os móveis de pés de palito e as luminárias de chão, não podia faltar na decoração de uma residência. O Carpete revestia o piso dos mais variados ambientes, desde quartos até salas. Com o passar dos anos e com o surgimento de outros revestimentos, sua utilização diminuiu, até praticamente cair em desuso. O carpete virou vilão, principalmente pelo mito criado: ajudava na proliferação de fungos e provocava doenças respiratórias. Ao contrário do mito, a verdade é que o carpete tem o poder de reter a poeira do ambiente, fazendo com que a quantidade de pó no ar seja menor que em ambientes revestidos com outros materiais. A única recomendação, assim com em qualquer revestimento, é sempre mantê-lo limpo, pois se isso não for feito com regularidade, aí sim, há o perigo de acúmulo de ácaros. Hoje em dia é mais encontrado em ambientes comerciais como escritórios, hotéis e bancos. Com o avanço tecnológico, é possível voltar a utilizá-lo em sua residência sem medo. Os modelos atuais são laváveis, anti-alérgicos e anti-ácaros; possuem proteção contra mofo, bactérias, umidade e manchas. Ao mesmo tempo, são isolantes térmico e acústico, além de evitar escorregões e quedas. Atualmente, os mais procurados são os de polipropileno, fabricados com fibras 100% sintéticas, que são mais espessas, proporcionando assim mais aconchego. O mercado oferece ainda os mistos, de nylon com algodão, os de fibra natural e os carpetes de madeira. Há uma gama de cores e texturas a disposição do comprador. A instalação dos carpetes continua igual: a superfície tem que estar limpa e plana. As placas são coladas com colas específicas que são facilmente removidas. A manutenção básica requer uma aspiração quinzenal e limpeza periódica. Há a possibilidade de contratar empresas especializadas para executar uma limpeza mais intensa. Nos ambientes com tráfico maior, principalmente os comerciais, recomenda-se a limpeza profunda a cada seis meses. Nas residências, uma limpeza profunda anual é suficiente. Agora que você já perdeu o preconceito contra o carpete, que tal pensar em aplicá-lo em casa? Dê preferência para os ambientes íntimos, como quartos e home theaters. Por ser um revestimento quente, o morador não corre o risco de pisar com o pé descalço naquele piso gelado. Ele é confortável e aconchegante. Há modelos que custam, em média, R$30 o metro quadrado; há também os de tecnologia de ponta que não saem por menos de R$200, o metro quadrado. É bom lembrar que, assim com qualquer produto, o carpete tem uma vida útil, que depende bastante dos cuidados com a conservação.

Fonte:
Diário Web
jmnews