O paisagismo não é simplesmente a criação de jardins através do plantio desordenado de algumas plantas ornamentais. É uma técnica artesanal aliada à sensibilidade, que procura reconstituir a paisagem natural dentro do cenário devastado pelas construções e integrar o homem com a natureza. Requer conhecimentos de botânica, ecologia, variações climáticas regionais e estilos arquitetônicos, para o equilíbrio das formas e cores.
Para o arquiteto e urbanista Allan Feio, o paisagismo ainda não é valorizado como deveria. “O paisagismo é um aliado fundamental à arquitetura, pois humaniza as construções e ambientes, amenizando e dando vida a eles” acredita.
O paisagismo não é aplicado apenas em espaços abertos e áreas livres, como parques e jardins. As áreas internas das casas e apartamentos também podem receber vegetação, reforçando a necessidade do ser humano em manter-se ligado à natureza. “Nestas áreas, o paisagismo interno irá complementar a decoração, com seus elementos vivos e coloridos, o que proporcionará uma sensação leve, mas dinâmica” confirma Allan Feio.
Os ambientes mais adequados para receber as plantas são os terraços, sacadas, varandas e jardins internos. Neste tipo de projeto existem, como nos outros, um estudo a se fazer, para que seja atingida uma harmonia entre o ambiente e o jardim. Alguns fatores devem ser considerados, como formas, cores, texturas predominantes, estilo arquitetônico, iluminação e, na medida do possível, o perfil das pessoas que interagem no local.
A iluminação é um capítulo a parte. Allan Feio acredita que ela é de fundamental importância para os jardins. “A luz disposta em meio a grupos de plantas, iluminando-as de dentro para fora, cria ilhas de luminosidade em meio ao ambiente escuro, proporcionando um efeito ornamental muito bom” afirma. O arquiteto acrescenta ainda que é necessário que todos os pontos da iluminação estejam presentes no projeto de paisagismo, para possibilitar que a rede de fiação elétrica seja implantada antes das obras de jardinagem, evitando danos às plantas e transtornos posteriores.
Existem alguns elementos auxiliares que ajudam a compor os jardins. Pedras, seixos, pedriscos, troncos, raízes, fontes d’água e decks de madeira são apenas alguns exemplos. “Nos jardins com estilo oriental, as pedras são elementos imprescindíveis, pois simbolizam as montanhas, que exercem proteção para os locais” acrescenta o urbanista. A água constitui fator de grande atração visual, tanto por seus efeitos de reflexão, sensação de ampliar horizontes e de movimento, quanto por seus efeitos sonoros e psicológicos. As treliças feitas de madeira podem servir como biombos, separando áreas de um jardim e proporcionando barreiras visuais. Muito utilizada também em paredes, como suportes para vasos e xaxim.
Outra opção muito interessante é fazer um jardim só de vasos. Uma das principais vantagens é a versatilidade que permite, pois se pode mudar de lugar sempre que quiser. Um dos segredos é obter uma harmonia na composição. Para isso, é preciso escolher com cuidado as plantas e o tipo de vaso. O vaso também deve ser adequado para o porte da planta. Existem inúmeras espécies que se desenvolvem bem em vasos. “O morador pode escolher um vaso especial, como um ponto de destaque no seu jardim. Ele funcionará como um atrativo visual. Pense, inclusive, em misturar plantas em um vaso”. Em contraposição a um vaso como um ponto atrativo, é possível trabalhar com pequenos arranjos de vasos, próximos uns dos outros. Os vasos não precisam estar necessariamente no chão: você pode trabalhar com vasos suspensos ou jardineiras verticais.
Seja qual for a sua escolha, devem-se tomar cuidados especiais com as plantas, como: regas constantes, adubação periódica (de acordo com as necessidades de cada espécie), limpeza, prevenção e tratamento contra pragas e doenças e substituição de plantas doentes ou mortas. “Plantas são ornamentos vivos, que crescem e se desenvolvem, mudam sutilmente com o clima, apresentando sempre um aspecto diferente e necessitando de cuidados constantes” finaliza Allan Feio.
Para o arquiteto e urbanista Allan Feio, o paisagismo ainda não é valorizado como deveria. “O paisagismo é um aliado fundamental à arquitetura, pois humaniza as construções e ambientes, amenizando e dando vida a eles” acredita.
O paisagismo não é aplicado apenas em espaços abertos e áreas livres, como parques e jardins. As áreas internas das casas e apartamentos também podem receber vegetação, reforçando a necessidade do ser humano em manter-se ligado à natureza. “Nestas áreas, o paisagismo interno irá complementar a decoração, com seus elementos vivos e coloridos, o que proporcionará uma sensação leve, mas dinâmica” confirma Allan Feio.
Os ambientes mais adequados para receber as plantas são os terraços, sacadas, varandas e jardins internos. Neste tipo de projeto existem, como nos outros, um estudo a se fazer, para que seja atingida uma harmonia entre o ambiente e o jardim. Alguns fatores devem ser considerados, como formas, cores, texturas predominantes, estilo arquitetônico, iluminação e, na medida do possível, o perfil das pessoas que interagem no local.
A iluminação é um capítulo a parte. Allan Feio acredita que ela é de fundamental importância para os jardins. “A luz disposta em meio a grupos de plantas, iluminando-as de dentro para fora, cria ilhas de luminosidade em meio ao ambiente escuro, proporcionando um efeito ornamental muito bom” afirma. O arquiteto acrescenta ainda que é necessário que todos os pontos da iluminação estejam presentes no projeto de paisagismo, para possibilitar que a rede de fiação elétrica seja implantada antes das obras de jardinagem, evitando danos às plantas e transtornos posteriores.
Existem alguns elementos auxiliares que ajudam a compor os jardins. Pedras, seixos, pedriscos, troncos, raízes, fontes d’água e decks de madeira são apenas alguns exemplos. “Nos jardins com estilo oriental, as pedras são elementos imprescindíveis, pois simbolizam as montanhas, que exercem proteção para os locais” acrescenta o urbanista. A água constitui fator de grande atração visual, tanto por seus efeitos de reflexão, sensação de ampliar horizontes e de movimento, quanto por seus efeitos sonoros e psicológicos. As treliças feitas de madeira podem servir como biombos, separando áreas de um jardim e proporcionando barreiras visuais. Muito utilizada também em paredes, como suportes para vasos e xaxim.
Outra opção muito interessante é fazer um jardim só de vasos. Uma das principais vantagens é a versatilidade que permite, pois se pode mudar de lugar sempre que quiser. Um dos segredos é obter uma harmonia na composição. Para isso, é preciso escolher com cuidado as plantas e o tipo de vaso. O vaso também deve ser adequado para o porte da planta. Existem inúmeras espécies que se desenvolvem bem em vasos. “O morador pode escolher um vaso especial, como um ponto de destaque no seu jardim. Ele funcionará como um atrativo visual. Pense, inclusive, em misturar plantas em um vaso”. Em contraposição a um vaso como um ponto atrativo, é possível trabalhar com pequenos arranjos de vasos, próximos uns dos outros. Os vasos não precisam estar necessariamente no chão: você pode trabalhar com vasos suspensos ou jardineiras verticais.
Seja qual for a sua escolha, devem-se tomar cuidados especiais com as plantas, como: regas constantes, adubação periódica (de acordo com as necessidades de cada espécie), limpeza, prevenção e tratamento contra pragas e doenças e substituição de plantas doentes ou mortas. “Plantas são ornamentos vivos, que crescem e se desenvolvem, mudam sutilmente com o clima, apresentando sempre um aspecto diferente e necessitando de cuidados constantes” finaliza Allan Feio.
Publicado em O Liberal - 2007
ESCLARECIMENTO
A FOTO ANTERIORMENTE UTILIZADA PARA ILUSTRAR ESTA MATÉRIA É DE AUTORIA E PROPRIEDADE DA EMPRESA CARMEM PLANTAS E DO PORTAL WWW.PAISAGISMOEJARDINAGEM.COM.BR.
A FOTO ANTERIORMENTE UTILIZADA PARA ILUSTRAR ESTA MATÉRIA É DE AUTORIA E PROPRIEDADE DA EMPRESA CARMEM PLANTAS E DO PORTAL WWW.PAISAGISMOEJARDINAGEM.COM.BR.
Um comentário:
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